Conheça o Corredor

Antecedente

O primeiro Corredor Bioceânico da América foi obra dos colonizadores dos Estados Unidos na “Conquista do Oeste”. Na América do Sul existem vários projetos, mas o primeiro a começar a se concretizar é o que vai do Brasil aos portos do norte do Chile, passando pelo Paraguai e duas províncias da Argentina. Ocorre paralelamente ao Trópico de Capricórnio e cobre parte importante da Zona de Integração do Centro-Oeste da América do Sul (ZICOSUR), projeto de integração iniciado em 1997 por vários governos subnacionais nesta área para acelerar seu desenvolvimento, precedido dos esforços do Grupo Centro Inter-regional de Negócios do Centro-Oeste Sul-Americano (GEICOS) desde 1975.

Países

Governos Nacionais do Brasil, Paraguai, Argentina e Chile.

Brasil

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Paraguay

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Argentina

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Chile

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Territórios

Mato Grosso do Sul, Chaco Paraguayo, Provincia de Jujuy, Provincia de Salta, Región de Antofagasta y Región de Tarapacá.

Mato Grosso do Sul

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Chaco Paraguayo

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Provincia de Jujuy

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Provincia de Salta

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Región de Antofagasta

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Región de Tarapacá

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Origem

As regiões mediterrâneas e países do centro-oeste da América do Sul, como Paraguai, Bolívia, norte da Argentina e sudoeste do Brasil, historicamente dependeram dos portos do Oceano Atlântico. Hoje, sua produção é mais procurada nos mercados do Pacífico. Um dos objetivos da integração dessas áreas mediterrâneas com o norte do Chile e o sul do Peru é facilitar o intercâmbio comercial que contribua para seu desenvolvimento. O Corredor Bioceânico conectará com o Pacífico áreas de forte potencial produtivo pouco aproveitado, permitirá diversificar sua produção e agregar valor através da criação de cadeias produtivas regionais entre as regiões de seu percurso.

Metas

  • Contribuir para o desenvolvimento das oportunidades econômicas e sociais promovidas pela conexão interoceânica que se estende desde a costa do Brasil, passando pelos territórios do Paraguai e da Argentina, até chegar aos portos do norte do Chile.
  • Alcançar a melhoria substancial da infra-estrutura física, a facilitação do trânsito transfronteiriço e a agilização dos procedimentos aduaneiros, visando agilizar a circulação de pessoas e mercadorias entre os seus respectivos países, para alcançar alta eficiência logística, maior competitividade económica e integração regional mais efetiva.

Comitê de Governança

Os Governos da Argentina, Brasil, Chile e Paraguai encarregaram seus Ministérios das Relações Exteriores de formar um Grupo de Trabalho entre os quatro países para promover estudos técnicos e formular recomendações pertinentes para a conclusão do corredor rodoviário Campo Grande – Puerto Murtinho (Brasil ) – Carmelo Peralta – Mariscal Estigarribia – Pozo Hondo (Paraguai) – Missão La Paz – Tartagal – Jujuy – Salta (Argentina) – Sico – Jama – Portos de Antofagasta – Mejillones – Iquique (Chile). Este Comitê Quadripartite convida para suas reuniões representantes de Governos Subnacionais, Universidades e setores empresariais das regiões incluídas em seu layout.

Milestones

Decisão de especificar o Corredor Rodoviário Bioceânico:

DECLARAÇÃO DE ASSUNÇÃO SOBRE CORREDORES BIOCEÂNICOS, assinada em 21 de dezembro de 2015 pelos Primeiros Presidentes da Argentina, Brasil, Chile e Paraguai (hiperlink)

Confirmação de suporte para o Corredor Rodoviário Bioceânico:

DECLARAÇÃO DE BRASÍLIA, assinada em 21 de dezembro de 2017 pelos Primeiros Presidentes da Argentina, Brasil e Paraguai e pelo Ministro das Relações Exteriores do Chile (hiperlink).

Reuniões do Grupo de Trabalho criado pela Declaração de Assunção, cuja coordenação está a cargo dos respectivos Ministérios das Relações Exteriores.

Essas reuniões foram realizadas em:

  1. Antofagasta (maio de 2016)
  2. Campo Grande (julho de 2016)
  3. Jujuy (outubro de 2016)
  4. Assunção (maio de 2017)
  5. Antofagasta (novembro de 2017)
  6. Salta (junho de 2018)
  7. Assunção (abril de 2019)
  8. Campo Grande (agosto de 2019)

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